A cúpula do PMDB da Câmara está provando do veneno do fisiologismo. Parte da bancada do partido pressiona seus próprios caciques por não ter sido contemplada com cargos de segundo e terceiro escalão no governo. Com a demora na nomeação de apadrinhados, um grupo de deputados peemedebistas adotou o modus operandi tradicional no PMDB. Assim, ameaça apoiar a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar suspeitas de corrupção no governo, caso não seja atendida prontamente. A insatisfação com o alto clero do PMDB na Câmara ganhou força nos últimos dias. O movimento é composto pela ala do partido que não apoiou a condução de Dilma Rousseff à Presidência da República. São 35 deputados, de um total de 79. Desses, 20 estão descontentes com o não atendimento de suas reivindicações, ou seja, a não nomeação de seus indicados. (O Estado de S.Paulo)