Dona da campanha eleitoral mais cara entre os candidatos ao Senado no Paraná, a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann (PT), envolvida em polêmica recente sobre o uso de jatinhos particulares, declarou em sua prestação de contas despesas de apenas R$ 56,9 mil com empresas de táxi aéreo, o equivalente a 0,7% dos quase R$ 8 milhões que informou ter gasto na disputa. Na segunda-feira, em resposta à reportagem publicada na revista época sobre a utilização de um avião particular da construtora Sanches Tripoloni ao lado do marido Paulo Bernardo – hoje ministro das Comunicações e na ocasião ministro do Planejamento -, a ministra divulgou nota dizendo ter feito seus voos durante a campanha apenas em avião fretado e com contrato de aluguel. Procurada ontem pelo Estado com questionamentos sobre a prestação de contas da campanha, Gleisi foi econômica nas explicações. (O Estado de S.Paulo)