Na tentativa de se antecipar à queda no crescimento econômico nos próximos anos, reflexo da crise financeira internacional, o governo anunciou que está disposto a gastar cerca de R$ 850 milhões do Orçamento com subsídios ao crédito para baixa renda até 2013. Assim como na crise de 2008, os bancos oficiais serão o principal instrumento para garantir os empréstimos para essa parcela da população e assegurar a renda, o emprego e o consumo.
O Tesouro Nacional entrará com dinheiro para reduzir os juros cobrados nas operações – que cairão de 60% ao ano para 8% anuais. Os bancos do Brasil (BB), da Amazônia (Basa), do Nordeste (BNB) e a Caixa Econômica Federal terão metas para concessão dos financiamentos, de até R$ 15 mil. Até dezembro, eles terão que liberar R$ 654 milhões nessa linha, alcançar R$ 1,73 bilhão no ano que vem e R$ 2,99 bilhões, em 2013.
O foco são trabalhadores formais e informais e microempreendedores que faturam até R$ 120 mil ao ano. (Folha de S.Paulo)