Virou lugar-comum, no Rio, falar mal do Aeroporto Internacional Tom Jobim, o Galeão. Em 2010, ele teve o pior índice de eficiência entre os principais aeroportos do país, com piora de 6% em relação a 2009, segundo relatório da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). O indicador é baseado em uma fórmula internacional que leva em conta dados como embarques e desembarques, volume de cargas, receitas, custos e número de funcionários. Ante o ceticismo de especialistas e do governo do Estado, a Infraero promete entregar em 2014 um aeroporto renovado, com capacidade anual de movimentação ampliada de 17 milhões para 44 milhões de passageiros. O objetivo é tornar o Galeão um grande "hub" (concentrador) de vôos nacionais, condição que perdeu desde a inauguração do aeroporto de Guarulhos, em 1985. (Valor Econômico)