O ministro da Economia do Chile, Pablo Longueira, declarou que "se não pudesse pagar a educação de meus filhos, também estaria marchando" nos protestos estudantis contra a mercantilização do ensino.
Segundo a agência Ansa, ele disse, no entanto, que a greve de 48 horas convocada pela Central única dos Trabalhadores (CUT) em apoio às manifestações estudantis e contra o sistema político e econômico chilenos é "inútil" e "desnecessária", "que não terá benefício para o país".
Pelo contrário, Longueira opinou que as marchas dos trabalhadores trazem consequências danosas não apenas no âmbito econômico, mas "um custo de imagem do país".
Fontes oficiais calculam que cerca de 9,1% dos trabalhadores chilenos aderiram à paralisação, enquanto a Associação Nacional dos Funcionários Públicos afirmou que mais de 80 % dos trabalhadores do setor participaram da mobilização.