As mulheres indígenas da Guatemala sofrem triplo preconceito por conta de sua origem étnica, seu gênero e sua condição social, apontou um relatório da Entidade das Nações Unidas para a Igualdade de Gênero e Empoderamento das Mulheres (ONU Mulheres).
Segundo a agência Ansa, o estudo divulgado ontem sobre o acesso das mulheres à Justiça também enfatiza que as indígenas guatemaltecas muitas vezes não falam espanhol, o que dificulta sua relação com a lei, além do aprendizado sobre seus direitos.
O relatório também afirma que a violência sexual foi utilizada contra essas mulheres durante as três décadas de conflito armado na Guatemala, no período entre 1960 e 1996, quando o país passou por uma guerra civil, e acrescenta que as indígenas foram as principais vítimas destes abusos.