O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse hoje (29) que a elevação da meta de superávit primário em cerca de R$ 10 bilhões é uma resposta à crise econômica internacional e não uma sinalização para o Banco Central (BC), às vésperas da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom). O comitê anuncia na próxima quarta-feira (31) a taxa básica de juros que irá vigorar até o dia 19 de outubro. O superávit primário é a economia que o governo precisa fazer para pagar os juros da dívida pública e a meta, para este ano, foi inicialmente estabelecida em R$ 81,8 bilhões, passando agora para R$ 91 bilhões. A meta tem que ser atingida pelos três órgãos que formam o Governo Central: Previdência Social, Banco Central e Tesouro Nacional. "Estamos respondendo à situação internacional. Temos repetido há semanas que está havendo uma deterioração do quadro internacional. Estamos nos precavendo a um possível agravamento desse cenário para impedir que o Brasil tenha o mesmo destino dos países avançados", disse. (Agência Brasil)