A decisão anunciada nesta segunda-feira pelo governo federal, de aumentar o controle fiscal e mirar um superávit primário de R$ 90,8 bilhões para o governo central em 2011, foi bem recebida por executivos de grandes companhias do País. As medidas, segundo eles, são condizentes com um momento de incertezas na economia mundial e devem contribuir para a redução das taxas de juros. A aposta é de que medidas como essa garantam a continuidade do crescimento da economia, situação que permitirá às companhias manter inalterados os planos de investimentos e projeções de crescimento para 2011. O vice-presidente de Relações Corporativas da Ambev, Milton Silegman, avaliou como positiva a medida do governo federal, lembrando que a redução dos custos é uma prática comum no mundo corporativo em momentos de crise. "Todas as empresas em um ano como esse, no qual se vive uma quebra de expectativa em relação ao crescimento, estão adaptando os custos. Ao elevar o superávit primário, o governo está segurando os custos "Governamentais", disse o executivo, afirmando que esse cenário não altera as perspectivas da empresa no País. (Agência Estado)