A redução da taxa básica de juros, de 12,5% para 12% ao ano, continua repercutindo no Congresso Nacional. A oposição no Senado, por exemplo, alega que a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) foi tímida. E a liderança do governo acredita que o BC exerceu sua autonomia com a decisão. O líder do PSDB no Senado, álvaro Dias (PR), por exemplo, disse que, apesar de defender juros menores, este não foi, tecnicamente, o melhor momento para fazer a redução. "Queremos sempre que as taxas sejam reduzidas. Praticamos, no Brasil, as mais altas taxas de juros do mundo, mas existem os momentos tecnicamente recomendáveis para que a redução ocorra. O que se deu foi uma decisão não técnica, mas política, consequência de uma pressão política com origem no Palácio do Planalto, em razão das circunstâncias", alegou. (Agência Brasil)