Uma reforma educacional no Chile que garanta qualidade de ensino e acesso gratuito à educação deve custar entre 1,4% e 2,2% do Produto Interno Bruto (PIB) do país, revelou um estudo feito pela Universidade do Chile.
Segundo a agência Afp, a pesquisa "Custos Fiscais de uma Reforma Integral da Educação no Chile", revelada ontem, foi realizada sob encomenda da Presidência do Senado e comparou as medidas que foram propostas pelo governo, pela oposição e pelo setor estudantil.
A análise incluiu apenas as mudanças consideradas mais tangíveis e concretas, entre elas o crescimento da cobertura da educação pré-escolar, o aumento do salário dos professores e a diminuição da taxa do crédito estudantil para 2% (o índice atual é de 7%).
Um dos responsáveis pelo relatório, o ex-presidente da Federação de Estudantes da Universidade de Concepción (FEC) Alejandro Micco, afirmou que este tipo de reforma tributária necessita de um prazo de realização mais longo por conta de seu tamanho.