O novo Código Florestal, em tramitação no Senado após aprovação na Câmara dos Deputados, pode criar um passivo de R$ 30 bilhões para as empresas do setor elétrico, segundo cálculo do Fórum de Meio Ambiente do Setor Elétrico. A lei prevê que o "empreendedor" deve bancar os custos de "aquisição, desapropriação ou remuneração por restrição de uso" de toda a área de Preservação Permanente em torno dos reservatórios de hidrelétricas construídas antes de 2001. A Casa Civil e o Ministério das Minas e Energia já fizeram reuniões com executivos do setor para debater a proposta em discussão na Câmara. (Valor Econômico)