Aproveitando-se da presença de cerca de 2 mil prefeitos em Brasília, o comando do PMDB espera reunir de 3 a 4 mil filiados com mandato no encontro a ser realizado amanhã, numa exibição de força no momento em que o governo anuncia que deve mudar o ministério até fevereiro de 2012. A presidente Dilma Rousseff já teria tomado a decisão de demitir o ministro do Turismo, Pedro Novais. O anúncio deve ser feito hoje ou amanhã. O líder do PMDB na Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN), indicou como substituto o deputado federal Marcelo Castro (PMDB-PI). Mas antes de bater o martelo sobre o novo ministro, Dilma pretende se reunir com o vice-presidente Michel Temer. A projeção inicial do PMDB para o encontro de amanhã era bem mais modesta. Ele será uma espécie de "grito de guerra" para as eleições de 2012. Com o objetivo de crescer e continuar o maior partido do país – preparando-se para voo solo no futuro, sem o PT -, não haverá veto a quaisquer alianças eleitorais. "Estará todo mundo pintado de guerra", diz o presidente do partido, senador Valdir Raupp (RO). (Valor Econômico)