A bolsa dos primeiros nomes analisados pelo PMDB para substituir Pedro Novais no Ministério do Turismo esbarrou na ficha dos principais candidatos, a começar pelo deputado Marcelo Castro (PI), o preferido do partido. Dois outros ministeriáveis exibem restrições na vida pregressa, pois figuram como acusados de ligações com empreiteiras em operações da Polícia Federal. Um terceiro candidato foi deixado de lado por suposto envolvimento em homicídio num inquérito policial. O mais enrolado é Castro. Citado na Operação Voucher, da Polícia Federal, como autor de emendas suspeitas para o turismo, ele também frequentou o noticiário do escândalo do Ministério dos Transportes, por ser irmão dos donos da construtora Jurema – alvo de pelo menos 15 investigações, entre auditorias do TCU (10), ações de improbidade do Ministério Público (3) e inquéritos da PF (2). (O Estado de S.Paulo)