Citado no Congresso como "o intelectual do grupo Sarney", Gastão Vieira virou ministro do Turismo porque, além do peso do presidente do Senado na escolha, passou pelo pente-fino do Palácio do Planalto na sua ficha política. Na noite de quarta-feira, quando a bancada do PMDB na Câmara tinha uma lista de quatro nomes para o cargo, seus colegas brincavam: "Ele passou pelo crivo do Google, por enquanto". Disputavam a indicação com Gastão os colegas de bancada Marcelo Castro (PI), Manoel Junior (PB) e, com menos chances, Lelo Coimbra (ES). Os dois primeiros não passaram pelo crivo no quesito "ficha limpa". – Dilma não queria nomear num dia e ver o cara caindo no fim de semana. Sarney já tinha feito intervenções para manter o Turismo com o Maranhão e entrou de novo nesse momento. Deu Gastão – contou um dirigente do PMDB. (O Globo)