O presidente do Chile, Sebastián Piñera, admitiu que a brecha de desigualdade no país é escandalosa e não descartou a realização de uma reforma tributária para enfrentar esse problema.
Segundo a Prensa Latina, Piñera antecipou que o projeto de lei do orçamento do próximo ano dará prioridade nos temas de educação, saúde, emprego, ordem pública e luta contra a pobreza.
Apontou também que o Chile não pode se considerar imune nem absolutamente blindado frente à crise da economia global, e nesse sentido agregou que sua administração prevê medidas para proteger a classe média e os setores mais vulneráveis através de subsídios.
Sobre o conflito educacional, o presidente chileno confirmou que 70 mil jovens perderão este ano letivo por não terem se somado ao plano "Salvemos o ano escolar", programa governamental questionado por líderes estudantis e setores acadêmicos.