Primeira mulher a discursar na abertura da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), a presidenta Dilma Rousseff homenageou todas as vozes femininas do mundo, como ela mesma se referiu. Emocionada, a presidenta reconheceu que tanto o Brasil como o restante do mundo "ainda precisam fazer muito mais" pela valorização e afirmação das mulheres. "O meu país, como todos os países do mundo, ainda precisa fazer muito mais pela valorização e afirmação da mulher. Ao falar disso, cumprimento o secretário-geral [da ONU] Ban Ki-moon pela prioridade que tem conferido às mulheres em sua gestão à frente das Nações Unidas", disse Dilma, que escolheu uma roupa em diferentes tons de azul – a cor oficial das Nações Unidas. Dilma lembrou de sua vida como militante política, quando foi torturada em defesa da democracia e da preservação dos direitos humanos e da justiça. "Como mulher que sofreu tortura no cárcere, sei como são importantes os valores da democracia, da justiça, dos direitos humanos e da liberdade. E é com a esperança de que estes valores continuem inspirando o trabalho desta Casa das Nações que tenho a honra de iniciar o Debate Geral da 66ª Assembleia Geral da ONU", disse. (Agência Brasil)