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Trinta dias que viraram 50

A crise no Ministério dos Transportes, que veio à tona em julho quando foram denunciadas irregularidades em licitações e suspeitas de superfaturamento de obras, continua causando prejuízos para os usuários das rodovias federais. O atraso no andamento de 41 licitações, que previam melhorias em vias de todo o país, não se limitou aos 30 dias de suspensão determinado em 5 de julho pelo ex-ministro, hoje senador Alfredo Nascimento (PR). Hoje, completam-se 50 dias do anúncio de que a rotina administrativa do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) voltaria ao normal – divulgado em nota em 4 de agosto -, porém, de todas as licitações interrompidas desde as primeiras denúncias, nenhuma foi liberada até hoje. Cinco delas preveem obras para Minas Gerais e, segundo o Dnit, ainda não existe previsão de relançamento. Entre as licitações suspensas está o edital 539/2010, que dispõe sobre a seleção de empresa especializada para execução de melhorias e restauração na BR-354, próximo ao trecho de Perdões, Região Centro-Oeste do estado. Com o adiamento determinado pelo ex-ministro, a obra nunca chegou a sair do papel, deixando motoristas e autoridades locais à espera de uma definição. "é um trecho com muitos acidentes que precisa de reformas urgentes. Como passam muitas carretas e caminhões carregados de calcário pela região, o asfalto acaba muito danificado e em péssimas condições de trânsito. Pedimos também a construção de uma terceira pista em algumas partes mais perigosas da rodovia", afirmou o prefeito de Perdões, Hamilton Resende Filho (PSDB). "Esperamos mais agilidade na liberação dos processos, porque daqui a pouco teremos o período chuvoso e as condições ficam ainda mais complicadas", cobrou. (Estado de Minas)