O Cade completa 500 sessões hoje de olho em decisões recentes da BRF. O órgão antitruste está questionando a empresa a respeito de decisões como a compra da Doux Frangosul. Segundo explicou o conselheiro Ricardo Ruiz, a BRF não poderia mais crescer por meio da compra de outras empresas, movimento que reduziria ainda mais a concorrência no mercado. A BRF deveria fazê-lo por meio da expansão de sua capacidade interna de produção. "Todo o termo assinado com o Cade indica que a empresa chegou num patamar que é o limite", afirmou Ruiz, que deu o voto condutor da decisão que aprovou, com uma série de ressalvas, a criação da companhia, resultado da união de Sadia e Perdigão. Ao Cade, a empresa informou que nada foi fechado até ontem. (Valor Econômico)