Depois da chancela do Tribunal Superior Eleitoral, o PSD chega ao Congresso se declarando como partido de centro e com uma força de 50 deputados e dois senadores. Será a quarta maior bancada da Câmara, depois de PT, PMDB e PSDB. O DEM ficará com a quinta ou a sexta posição. Fortalecido pela vitória, o PSD busca aumentar sua bancada no Senado. Na reunião de estreia da Executiva Nacional, mesmo sem as filiações formalizadas, o partido lançou uma proposta polêmica: a convocação de uma Assembleia Nacional Constituinte exclusiva em 2014, para fazer as reformas da Previdência, política, trabalhista e administrativa. A ideia foi recebida com ceticismo no Congresso e ironizada por partidos. Na reunião, o criador do PSD e prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, ex-DEM, disse que o partido terá uma postura de "centro, de independência em relação ao governo Dilma". Mas, em seguida, não poupou elogios ao comportamento da presidente no processo de criação do partido. O prefeito disse ainda que nas eleições de 2012 a sigla fará aliança "com qualquer um", desde que se respeitem os ideais do PSD. O parceiro preferencial, no entanto, deverá ser o PSB. (O Globo)