Desafiadas pela escassez de mão de obra qualificada, seja no comércio e no setor de prestação de serviços, seja na indústria, tradicionais instituições de ensino profissionalizante em Minas Gerais prometem formar mais de 381 mil trabalhadores neste ano em todo o estado. Ainda que os candidatos não compareçam em massa como as escolas esperam, a oferta das vagas representa um surpreendente recorde, a despeito da expectativa de crescimento menor da economia. A concorrência apertada entre as empresas não cede e continua a ditar regras nas contratações, forçando o trabalhador, da mesma forma, a buscar reciclagem profissional num cardápio de cursos que acompanha as exigências dos processos de seleção. Quem se candidataria, há três anos, a frequentar, por exemplo, aulas para agentes de portaria, os antigos porteiros, técnicos em meio ambiente e biotecnologia de conservação de alimentos. (Estado de Minas)